Ensino
Auxiliares de educação reivindicam seus direitos
Manifestação foi realizada na manhã deste sábado na frente da Prefeitura
Carlos Queiroz - Ato foi realizado no sábado para não atrapalhar o trabalho nas escolas
Os servidores e servidoras, no total de 366, reivindicam sua reinserção ao quadro do Magistério, pois foram excluídos a partir de projeto de lei que fixou o piso do Magistério, no ano passado, mantendo apenas professores e orientadores e transferindo auxiliares para o quadro geral. Com isso, eles alegam, que mesmo aqueles que possuem graduação e pós-graduação, não conseguem voltar ao quadro, mesmo que por via judicial, já que não é exigida formação superior para a função, apenas o ensino médio.
Eles justificam, que mesmo com as portas da prefeitura fechadas, a manifestação foi válida, já que deixaram de realizá-la ao longo da semana para não prejudicar o andamento do trabalho nas escolas e nem prejudicar os alunos em sala de aula.
Segundo eles, o auxiliar cumpre oito horas diárias junto ao professor e muitas vezes precisa ficar em sala de aula sozinho com as crianças, para cumprir o planejamento deixado pelo professor. Sua remuneração base é de R$ 988,00 chegando a R$ 1.364,00, com o complemento relativo ao salário mínimo. Percebe ainda, R$ 330,00 de vale-alimentação, mas todos os reajustes são calculados sobre o básico, de R$ 988,00.
O adicional de insalubridade é pago apenas a 21 auxiliares e os outros 345 não recebem qualquer valor a este título. Através do Sindicato dos Municipários (Simp) eles aguardam a definição de uma audiência com a prefeita e secretária de Educação para apresentarem suas reivindicações.
Eles ainda relatam a falta de profissionais em todas as escolas do município. Segundo eles, há um concurso vigente mas ninguém quer assumir por causa da questão salarial.
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